O secretário da Economia do Conhecimento, Ariel Sujarchuk, garantiu que o setor da Economia do Conhecimento recuperou os níveis pré-pandemia e este ano vai gerar receitas de 7 mil milhões de dólares.

Ele também esclareceu que o programa de estímulo à indústria do conhecimento, apresentado esta semana pelo ministro da Economia, Sergio Massa, não implica um câmbio diferenciado como o “dólar soja”, mas sim um “regime de liberação de divisas devido a um aumento da exportação, o que não afeta a renda corrente do Estado Nacional”.

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Esse programa concede benefícios às empresas do setor na liquidação dos dólares que geram quando são feitos investimentos em novos empreendimentos ou sobre as exportações incrementais.

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O governo nacional anunciou segunda-feira um conjunto de medidas para estimular o crescimento das atividades da Economia do Conhecimento, entre as quais a disponibilização gratuita de 20% das moedas que entram no país por meio de projetos de investimento voltados para a exportação, bem como 30% das moedas resultantes do aumento das vendas externasdestinar ao pagamento dos salários.

As medidas beneficiam empresas que atuam nos setores de software, serviços profissionais, biotecnologia, audiovisual, satélite aeroespacial, videogames e nanotecnologia, entre outros, com o objetivo de estimular a geração de divisas e empregos qualificados por meio de investimentos diretos em infraestrutura, bens de capital e capital de giro, destinados ao início -up de novos projetos ou expansão de outros que envolvam o desenvolvimento de atividades no setor.

Será possível exportar US$ 10 bilhões na Economia do Conhecimento em 2023?

O objetivo oficial é chegar a US$ 10 bilhões em exportações em 2023. O governo já deixou claro em apresentação na última segunda-feira no CCK de Buenos Aires, quando o chefe do Palácio da Fazenda, Sergio Massa, e o secretário de Economia da Knowledge, Ariel Sujarchuk, apresentou o plano de estímulo às empresas exportadoras do ramo.

“Existe um amplo programa realizado pelo Ministério da Economia que busca gerar incentivos às exportações e novos empregos. Com essa medida para a economia do conhecimento conseguimos fazer aquela fábrica de dólares que o Massa fala e gerar empregos de qualidade, por causa o ambiente de trabalho, bem como a magnitude dos salários”, destacou Sujarchuk nesta quarta-feira em declarações à rádio.

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E na mesma linha, sublinhou que esta atividade “tem vindo a crescer” e acrescentou: “Já recuperou o patamar pré-pandemia e este ano chegará a US$ 7 bilhões”.

O monotributo tecnológico está chegando

O responsável garantiu, por outro lado, que um projeto de lei para criar o “monotributo tecnológico” será enviado ao Congresso neste mês, que Vai permitir que os profissionais liberais que exportam seus serviços “tenham uma ferramenta para faturar seu trabalho e cobrar em dólares”.

De acordo com declarações do secretário Sujarchuk, A economia do conhecimento emprega 500.000 pessoas na Argentina e afirmou que a maioria das empresas desta actividade “estão a precisar de pessoal, por isso é necessário promover a formação de recursos humanos”, destacou.

LR

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