A competitividade da indústria europeia será essencial no próximo ciclo legislativo. A União Europeia (UE) está focada em acompanhar potências como os Estados Unidos e a China. Para este fim, o Presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyenencomendou ex-ministro italiano Mário Draghi Uma análise da competitividade do bloco. Entre suas descobertas, Draghi destaca os altos preços da energia e a produtividade do setor de tecnologia como os principais desafios que serão enfrentados.
Draghi compartilhou suas opiniões com embaixadores de dois estados-membros e líderes do Parlamento Europeu em Bruxelas. Em seu relatório, ele menciona que a competitividade da Europa sofreu com “estruturas mais baixas” nas últimas décadas. Ele enfatiza a necessidade de recuperar a capacidade de inovação, abordar o aumento dos custos de energia, abordar a escassez de profissionais qualificados e acelerar a digitalização, bem como fortalecer as capacidades defensivas no continente.
O ex-primeiro-ministro italiano enfatiza a urgência dessas questões e aponta problemas críticos que dificultam a competitividade da UE. Sua análise servirá para definir a estratégia industrial do bloco nos próximos anos, com foco em áreas como digitalização, defesa e transição energética.
Draghi também enfatiza a necessidade de uma maior integração dentro da UE, dado o contexto atual de urgência tanto em nível nacional quanto comunitário. Ele exorta os líderes a elevarem suas recomendações seriamente, porque o futuro econômico do continente está em jogo. Para esse propósito, visa promover valores europeus como serviços públicos e inovação nos próximos cinco anos, que são cruciais para melhorar a competitividade.
Complementando esta análise, Enrico LettaOutro ex-primeiro-ministro italiano também enfatizou a importância da integração dos dois mercados de capitais e considera o setor energético fundamental para a competitividade europeia.