A circulação viral da dengue na Argentina continua crescendo e já são 13 províncias que notificaram casos, o que somam 9388 no total. O Ministério Nacional da Saúde informou que este era o número total de infectados registrados até a semana epidemiológica 11 de 2023 (de 12 a 18 de março).

Entre os 9.388 casos de dengue, 8.504 adquiriram a infecção na Argentina e sua circulação está localizada em Buenos Aires (3 localidades), Cidade Autônoma de Buenos Aires, Catamarca (2 localidades), Chaco (2 localidades), Corrientes (2 localidades) , Córdoba (1 localidade), Entre Ríos (1 localidade), Formosa (2 localidades), Jujuy (3 localidades), Salta (9 localidades), Santa Fe (16 localidades), Santiago del Estero (6 localidades) e Tucumán (15 localidades Localizações). localidades).

A dengue é uma doença viral, transmitida pela picada do mosquito do gênero Aedes, principalmente pelo Aedes aegypti. Quando o mosquito se alimenta do sangue de uma pessoa infectada com o vírus da Dengue, ele adquire o vírus e após 8 a 12 dias é capaz de transmiti-lo a uma pessoa sadia por meio de sua picada.

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Casos de dengue notificados na Argentina até 18 de março. Fonte: Ministério da Saúde.

Dengue: recomendações para prevenir a doença

Nas últimas quatro semanas, foram confirmados 8.001 casos, com uma média de 2.000 casos por semana. “Este valor é 30 por cento inferior à média registada no mesmo período de 2020 (ano em que vivemos a maior epidemia no nosso país desde o ressurgimento da doença em 1998)”, explicou Salud.

Dengue: 5 mortes por infecções

Em Jujuy, entretanto, nesta segunda-feira, 27 de março foi confirmada mais uma morte por esta causa. Trata-se de uma mulher de 49 anos que morreu no hospital Arturo Zabala, na cidade de Perico, a 38 quilômetros da capital Jujuy, e tinha doenças pré-existentes. A situação epidemiológica da doença naquela província tem “uma tendência ascendente”alertaram fontes oficiais.

Com esta morte, já são 5 mortes registradas desde agosto do ano passado: 2 mortes foram registradas em Salta, uma em Santa Fe, e dias atrás foi confirmado que um jovem de 21 anos perdeu a vida por esta causa na província de Tucumán.

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Quanto a febre chikungunyaAté o momento, foram registrados 528 casos, dos quais 166 adquiriram a infecção na Argentina, 129 estão sob investigação e 233 adquiriram a infecção fora do país. De acordo com os dados mais recentes, a circulação deste vírus foi confirmado em 5 jurisdições: Buenos Aires (4 localidades), Cidade de Buenos Aires, Corrientes (1 localidade), Córdoba (1 localidade) e Formosa (3 localidades).

Esta doença viral, como o vírus da dengue, é transmitida pela picada de mosquitos Aedes infectados. O nome significa “aquele que se curva”, pois descreve a aparência encurvada de algumas pessoas que sofrem com isso devido às fortes dores nas articulações que causa.

Dengue e febre chikungunya: sintomas para ficar atento

Os sintomas da dengue são febre acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e vômitos, cansaço intenso, aparência manchada da pele e coceira e/ou sangramento da nariz. e gengivas.

Os sintomas da febre chikungunya geralmente começam de 3 a 7 dias após a picada do mosquito. O sintoma mais comum é o início súbito de febre, muitas vezes acompanhada de dor nas articulações.

Outros sintomas que podem aparecer são: dores musculares, dor de cabeça, náuseas, fadiga e erupções cutâneas. A dor intensa nas articulações geralmente dura alguns dias, mas pode persistir por meses, afetando a recuperação total e o retorno às atividades diárias.

“Na presença de qualquer um desses sintomas, é muito importante consultar um médico precocemente, não se automedicar e evitar picadas de mosquitos”, recomenda o Ministério da Saúde.

Medidas de prevenção para evitar picadas e eliminar os criadouros do mosquito

A principal forma de transmissão dessas doenças é através da picada de mosquitos infectados. A medida preventiva mais importante é a eliminação de todos os criadouros do mosquito, ou seja, de todos os recipientes que contenham água, tanto dentro quanto ao redor das residências.

Se os recipientes não puderem ser eliminados por serem usados ​​com frequência, deve-se impedir o acesso do mosquito ao seu interior (tapar tanques, cisternas e/ou cisternas) ou evitar que acumulem água, revirem (baldes, bacias, tambores), esvaziem e escovem com frequência (pegadores de panela, bebedouros), ou colocando-os sob tampa (garrafas retornáveis). Também é aconselhável colocar redes mosquiteiras nas grelhas.

Dengue autóctone: foram detectados casos em Córdoba e na Cidade de Buenos Aires
Aedes aegypti, o mosquito que transmite o vírus da dengue.

Para evitar picadas de mosquitos, recomenda-se o uso de repelente, seguindo sempre as instruções da embalagem. Por sua vez, recomenda-se o uso de roupas de mangas compridas e cores claras.

Para proteger os bebês (que não podem usar repelente), redes ou tule devem ser colocados sobre berços e carrinhos. Em relação ao domicílio, é importante colocar redes mosquiteiras nas portas e janelas, e usar repelentes ambientais como pastilhas (interior) ou espirais (exterior).

A aplicação de inseticida por fumigação é indicada apenas em situação de surto e sob as indicações metodológicas das normas nacionais vigentes.

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É importante ressaltar que o inseticida serve apenas para eliminar os mosquitos adultos transmissores da doença, não elimina as formas imaturas do mosquito: ovos, larvas e pupas; Portanto, não basta controlar essas doenças se os criadouros de novos mosquitos não forem controlados e eliminados.

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