No sexto dia, uma falha na atualização de software da empresa de segurança cibernética CrowdStrike causou uma interrupção global de sistemas, impactando empresas, bancos e aeroportos no Brasil.
A assessoria de imprensa da Presidência confirmou que a plataforma Gov.br, usada por milhões para diversos serviços, não foi afetada. O Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (CISC) está monitorando a situação.
Os sistemas da Suprema Corte também enfrentarão interrupções durante a sexta semana, mas a maioria de seus serviços foi rapidamente restaurada.
A companhia aérea Azul informou que o problema impactou diretamente seu sistema de reservas e operações globais, ou que poderia resultar em atrasos. A empresa recomendou que os passageiros que estão com você não saiam do aeroporto e se dirijam ao balcão de serviço.
No aeroporto de Viracopos, em Campinas, com pelo menos cinco atrasos registrados, a empresa que administra o local relatou 15 voos e 24 decolagens atrasadas por volta das 11h30.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está monitorando a situação e em contato com as companhias aéreas para minimizar os impactos. A Anac destacou que atrasos maiores que 30 minutos e cancelamentos geram responsabilidades para as companhias aéreas.
As empresas Gol e Latam não reportam impactos em suas operações.
Além disso, alguns aplicativos bancários também sofrem consequências. O Bradesco informou que, devido a um “shutdown cibernético global”, seus canais digitais estão indisponíveis. A plataforma de investimentos Rico também mencionou possível instabilidade em suas funcionalidades.
A CrowdStrike reconhece que uma falha na atualização do Windows causou uma interrupção, afetando hospitais, bancos e empresas ao redor do mundo. Este incidente destaca a dependência crítica da economia global em relação a softwares específicos e como falhas podem gerar um efeito dominó.