Dona das marcas Fiat, Peugeot e Citroen, a montadora Stellantis vai produzir em Pernambuco, a partir do ano que vem, os primeiros veículos com tecnologia Bio-Hybrid, que combinam eletrificação com etanol. Na planta de Goiana também serão fabricados os carros 100% elétricos produzidos pela empresa no Brasil.
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“Nossas tecnologias de descarbonização privilegiam as características e recursos do Brasil, como o etanol e a energia elétrica limpa”, afirmou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul em nota.
Ele reforçou que a montadora busca a nacionalização da produção desses veículos com novas tecnologias tornando-os acessíveis para o maior número de consumidores.
Imagens mostram como vão operar os ‘carros elétricos’ que podem tomar os céus do Brasil a partir de 2025
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O eVTOL demandará uma infraestrutura bem mais simples que a necessária para os aviões nos aeroportos. A decolagem é vertical, como helicópteros e drones, dispensando longas pistas. Com a vantagem de o motor elétrico ser bem mais silencioso que o dos helicópteros, que ganharão forte concorrente — Foto: Divulgação / Reprodução
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Simulação de voo do modelo de eVTOL da alemã Lilium, que a Azul quer trazer ao Brasil a partir de 2025 para trajetos curtos, como Rio-Búzios ou São Paulo-Guarujá — Foto: Reprodução / Divulgação
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Azul firmou parceria com a alemã Lilium para trazer ao país 220 carros voadores a partir de 2025. Os modelos elétricos têm autonomia de 200 quilômetros entre uma recarga e outra — Foto: Divulgação
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A start-up alemã Lilium desenvolve o carro elétrico que a Azul quer trazer para o país: fabricante tem um dos cerca de 140 projetos do gênero em desenvolvimento no mundo — Foto: Reprodução / Divulgação
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A Azul avalia que esse tipo de aeronave elétrica terá um custo baixo para os passageiros, ampliando o acesso a voos curtos a quem hoje não pode pagar por uma viagem de helicóptero — Foto: Divulgação
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O interior do Lilium parece confortável e parece uma mistura de avião com automóvel: cabem seis passageiros e um piloto. E há ainda um compartimento para bagagens a bordo — Foto: Reprodução / Divulgação
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Azul aposta nesse tipo de veículo voador para abrir um novo nicho de mercado. O desafio será certificar o novo modal e garantir a segurança dos passageiros. — Foto: Divulgação
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Simulação de embarque no Lilium, veículo voador elétrico que tem capacidade para seis passageiros e um piloto. Decolagem é vertical, como os helicópteros. Azul quer operá-los no Brasil a partir de 2025 para voos curtos, como entre São Paulo e Guarujá ou Rio e Paraty. — Foto: Reprodução/Divulgação
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Carro voador da Lilium tem autonomia de 200 quilômetros, a maior entre os concorrentes. Será ideal para substituir viagens de carro de curta distância. Um carioca poderá chegar a Búzios em minutos, por exemplo, para um fim de semana no balneário. Nada mal sobrevoar os engarrafamentos enquanto os motoristas padecem lá embaixo. — Foto: Divulgação / Reprodução
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Ainda em fase de testes, o eVTOL da Lilium tem um desafio para a frente: a certificação para poder voar comercialmente. Por isso a aliança com uma companhia aérea como a Azul faz sentido agora: a experiência de quem já sabe certificar aviões pode ajudar a enfrentar uma regulação num modal de transporte totalmente novo — Foto: Divulgação/Reprodução
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Azul firmou parceria com a alemã Lilium, que desenvolve um modelo de eVTOL, veículo elétrico voador para seis passageiro
A montadora informou que vai ampliar o parque local de fornecedores do Polo de Goiana. Atualmente são 38 número que deverá ser elevado para 50 no curto prazo. À medida que forem sendo desenvolvidas novas tecnologias, o objetivo é contar com cem fornecedores em Pernambuco desenvolvendo e produzindo componentes e soluções para a propulsão híbrida e elétrica.
A Stellantis vai levar a tecnologia de propulsão híbrida a seus três polos automotivos brasileiros – Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Este avanço simultâneo é possível porque a tecnologia Bio-Hybrid é de aplicação flexível e pode equipar vários modelos produzidos pela Stellantis.
“É uma oportunidade de reindustrialização e de reconfiguração da indústria nacional de autopeças, que é diversificada, complexa e muito importante para a economia brasileira”, observa Filosa.