A Delegação das Associações Israelitas Argentinas (DAIA) divulgou nesta quarta-feira, 8 de março, uma mensagem de consciência dirigida à liderança política, por ocasião de uma recente proposta do Frederico Sturzeneggerque -segundo a organização- “Ele banalizou a Shoah ao traçar um paralelo entre a situação política do nosso país e o regime nazista”.

DAIA publicou no Twitter uma “chamado de consciência” pelo que interpretaram como uma banalização do Holocausto pelo ex-presidente do BCRA.

A postagem em questão refere-se a “declarações” de Sturzenegger ao Perfil (embora na verdade fosse um artigo de opinião do colunista), nas quais ele teria banalizado a Shoah ao propor “um paralelismo entre a situação política de nosso país e o regime nazista “.

“DAIA faz um apelo à consciência das lideranças políticas”a organização expressou no Twitter.

DIA 20230309
Twitter / @DAIAArgentina

“Em declarações ao perfilcom”, continua a publicação, “o ex-presidente do Banco Central da República Argentina, Federico Sturzenegger, banalizou a Shoah ao traçar um paralelo entre a situação política de nosso país e o regime nazista”.

“O nazismo significou a tentativa de eliminar e exterminar um povo”, detalharam nas redes sociais.

“As discussões políticas nacionais não têm nada a ver com a tragédia que custou a vida de milhões de seres humanos”DAIA contestou.

“É fundamental que todos os setores da nossa sociedade parem de banalizar a Shoah e se comprometam na luta contra o antissemitismo e o discurso de ódio”, finaliza a publicação.

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O eixo da discórdia

Em sua última coluna publicada neste jornal (É possível fechar a brecha?), o ex-chefe do BCRA afirmou o seguinte:

“Para outros, a simples ideia de fechar a brecha seria como pedir à Inglaterra que fizesse o mesmo com a Alemanha nazista. Ou seja, um caminho inútil, porque a Alemanha nazista nunca teve a intenção de negociar nada (mas, em qualquer caso, para ganhar tempo enquanto embolsa vitórias pequenas e sem custo.) Sob esta segunda abordagem, tentar fechar a brecha não apenas leva à inação, mas também pode resultar em ataques daqueles com quem você está tentando negociar (que foi o que aconteceu com Chamberlain )”.

AC/ED

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