Patricia Bullrich, candidata presidencial do PRO, continua a somar suspeitas em torno de uma ONG que dirige: uma consultora, cujo endereço coincide com o do chefe do partido amarelo, cobrou milhões de pesos da referida associação ao longo de 2022.

Os dados foram expostos na sexta-feira pelo deputado nacional da Frente de Todos Rodolfo Tailhade. Por meio de um vídeo, ele mostrou fotos das notas fiscais da consultoria EyS Brainstorm, com endereço na Rua Beruti, 3822, para a Associação Instituto de Estudos Estratégicos em Segurança Civil (IEES), liderada por Bullrich. Os valores, que foram faturados ao longo do ano passado, variam de 400.000 pesos para palestras em seminários.

A certidão de inscrição da consultora na AFIP não deixa dúvidas: aí está o nome da candidata à Casa Rosada, monotributista classe G, domiciliada em Beruti, 3822. Para a deputada, a ex-deputada “usa sua associação civil sem fins lucrativos para financiar sua campanha. Mas parece que ela também financia suas despesas pessoais: três milhões e meio de pesos diretamente da ONG para o bolso por meio de seu consultor de trutas.

“Bullrich não só está usando ilegalmente a ONG para arrecadar fundos e financiar sua campanha presidencial, como também está levando uma moeda na bolsa. Imagine se esse ladrão se tornar presidente da Nação. Diga adeus a Vaca Muerta, ao lítio, aos fundos Anses”, completou.

De referir que o IGJ já está de olho na entidade de referência do Together for Change. Por meio de resolução, sustentou que “fez despesas destinadas a financiar, ao menos em parte, atos de campanha política”. Afirma-se ainda que “sob a proteção de pessoa jurídica sem fins lucrativos, foi estruturado um sistema de receitas e despesas para financiar ações de proselitismo político”.

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