O Ministério das Relações Exteriores do Equador solicitou que suas cidades deixem Israel, Palestina e Líbano devido ao aumento das tensões na região e à possibilidade de deterioração da segurança. Em nota, os equatorianos são aconselhados a tomar precauções ao planejar sua saída desses países. Além disso, as viagens ao Oriente Médio foram suspensas enquanto o conflito armado persistir.A situação é complicada pela recente decisão da vice-presidente Verónica Abad, que se distanciou de Tel Aviv e não atua como embaixadora desde dezembro do ano passado por ordem do presidente Daniel Noboa. Abad expressou seus temores por sua segurança em uma declaração de Tel Aviv e solicitou que a ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, emitisse um plano de contingência para permitir a movimentação de pessoal diplomático em caso de emergência.

A embaixada do Equador em Israel enfrentou riscos, como um ataque de drone em frente à sua sede em julho que deixou feridos, ou o Itamaraty garantiu que continuará trabalhando em favor de dois equatorianos e receberá garantias do governo israelense quanto à segurança das misses diplomáticas.

A relação entre Noboa e Abad ficou tensa no contexto da campanha eleitoral, com ambos trocando acusações de deslealdade e imprensa política.