A General Motors (GM) demitiu funcionários neste sábado (21) em três fábricas da montadora no Brasil. As unidades afetadas estão localizadas em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, ambas no interior de São Paulo. A empresa alega que está passando por uma crise econômica.

Os funcionários foram avisados por telegrama, segundo os sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de São Caetano, que representam a categoria. O número de trabalhadores afetados, porém, não foi divulgado pela empresa.

Em nota divulgada à imprensa, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região exigiu o cancelamento das demissões e a reintegração dos trabalhadores. O sindicato afirma que tem acordo por estabilidade que foi “descumprido nessa ação arbitrária da empresa”.

Conforme a representação da categoria, um acordo de layoff aprovado em junho, que atinge 1,2 mil trabalhadores, garantiria a estabilidade dos funcionários no emprego durante a suspensão dos contratos. O prazo dessa suspensão pode chegar a dez meses.

Procurada pelo Valor, a montadora confirmou as demissões por nota e afirmou que os cortes se devem à “queda nas vendas e nas exportações”.

Veja abaixo a nota de posicionamento da GM na íntegra:

“A queda nas vendas e nas exportações levaram a General Motors a adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Esta medida foi tomada após várias tentativas atendendo as necessidades de cada fábrica como lay off, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário. Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro.”