No final de semana, a equipe econômica continuou explicando como vai implementar a troca de dívida nas mãos do setor público, principalmente em seu aspecto mais polêmico: o uso de Fundo de Garantia do Respostas. Instados por algumas perguntas, massa decidiu sair e procurar uma auditoria externa para servir de cobertura. Para afastar o fantasma do prejuízo aos fundos da Anses, ele anunciou que vai pedir um parecer do Escola de Economia do UBA.

Para além deste atalho inusitado, a verdade é que a forma complexa como o Governo apresentou a medida, esconde, ou pelo menos dissimula, qual é o seu verdadeiro objetivo. Além de Massa alardear que está tentando quitar o endividamento e ter mais títulos para operar no mercado de câmbio, a verdade é que com o passar dos dias o meta fiscal: o Governo vai vender os títulos para financiar o déficit, para cobrir despesas com as quais não tem outra forma de arcar.

Vender ações para fugir da disciplina fiscal é uma receita que se repete nas últimas duas décadas e vem sendo utilizada pelos dois lados da disputa rachadura. O economista Amilcar Collante Ele fez um resumo claro a esse respeito: “Os governos foram consumidos e esgotaram todas as ‘caixas’ disponíveis”, explicou e passou a resumir.

Reservas: Banco Central garantiu quase US$ 3 bilhões

O primeiro kirchnerismo ele passou o superávit fiscal você recebeu, os fundos do AFJP e as reservas de Banco Central. Ele macrismoapertou a capacidade de empréstimo em dólartanto com o mercado quanto com o FMI. E o atual governo esgotou a possibilidade de endividar-se em pesos.

Assim, todos os governos decidem gastar até a última gota de financiamento em vez de procurar o saldo fiscal. A decisão de recorrer a esta troca de títulos públicos em dólares parece estar escrito nessa linha.

BL JL

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