A Marcopolo registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 159,9 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 170,6% em relação aos R$ 59,1 milhões apresentados um ano antes.
Segundo a companhia, a melhora no resultado está relacionada à evolução no mix de vendas, com um acréscimo no volume de produtos de maior valor agregado, e à recuperação de resultados das operações controladas no exterior.
Na mesma base de comparação, a receita líquida subiu 5,9%, para R$ 1,61 bilhão.
As receitas no Brasil subiram 20% no período, para R$ 984,2 milhões, enquanto as receitas no exterior avançaram 47%, para R$ 450,4 milhões. Por outro lado, as receitas de exportação do Brasil caíram 53,7%, para R$ 180,1 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 208,6 milhões, um crescimento anual de 130,5%. Já a margem Ebitda ficou em 12,9%, alta de 6,9 pontos percentuais.
A produção brasileira de carrocerias para ônibus atingiu 4.552 unidades, queda de 17,1% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
As despesas com vendas totalizaram R$ 69,9 milhões, queda de 7,2% na comparação anual, enquanto as despesas gerais e administrativas chegaram a R$ 71,5 milhões, alta de 15,3%.
No final de setembro, o endividamento líquido da Marcopolo somava R$ 961,9 milhões, resultando em uma alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda dos últimos 12 meses, de 0,4 vez.