A dinastia do Golden State Warriors pode estar próxima do fim. O ala-armador Klay Thompson, que está na equipe desde 2011, tem contrato válido apenas até o final da temporada 2023/24. De acordo com o jornalista Shams Charania, do The Athletic, as negociações entre jogador e franquia não avançam por discordâncias sobre o valor e o tempo do contrato.

— Há uma diferença significativa, e eles estão em um beco sem saída. Thompson quer muito mais do que os Warriors estão oferecendo, tanto em duração do contrato quanto em termos de salário. Neste momento, tudo indica que Klay Thompson será um agente livre no próximo verão, e não conseguirá a extensão do vínculo — afirmou Charania.

Uma situação parecida aconteceu na última temporada: também parte do “Big 3”, ao lado de Stephen Curry, Draymond Green estava em final de contrato com os Warriors, e a equipe optou por não renovar o vínculo com antecedência. No final da temporada, antes que o ala-pivô pudesse começar a negociar com outras franquias como agente livre, o Golden State ofereceu a renovação: 100 milhões de dólares (cerca de R$ 500 milhões, na cotação atual) por mais quatro anos de contrato. De acordo com o jornalista, este parece ser o cenário mais confortável para os Warriors neste momento, mas ele alerta que Thompson pode ficar incomodado com a atitude.

Aos 33 anos, Klay Thompson se prepara para entrar em quadra em sua 12ª temporada da NBA. Nesta terça-feira, às 23h, os Warriors recebem o Phoenix Suns no Chase Center. O ala-armador é tetracampeão pela franquia (2015, 2017, 2018 e 2022), e também foi eleito cinco vezes consecutivas para o All-Star, entre 2015 e 2019. Ele passou por duas lesões consecutivas, no joelho e no tornozelo, entre 2019 e 2021, que o deixaram fora de quadra por dois anos.

Na volta, no entanto, ele conseguiu recuperar os números que obtinha antes da lesão. Na última temporada, quando os Warriors chegaram até a semifinal da Conferência Oeste e foram eliminados pelos Lakers, Klay obteve sua terceira maior média de pontos na carreira: 21.9 (contra 22.1, na temporada 2015/16, e 22.3, no ano seguinte), jogando em média 33 minutos por partida.