O Ministério da Saúde da Província de Buenos Aires anunciou em seu último balanço oficial o número de Efeitos adversos que causaram as diferentes vacinas contra a Covid-19 que foram aplicadas tanto no território portenho quanto no país.

Em particular, as vacinas que causaram os efeitos adversos mais graves foram duas das três primeiras que começaram a ser aplicadas na Argentina no início da campanha de vacinação: AstraZeneca e Sputnik V. Atrás dessas duas marcas citadas, localizava-se sinofarma em terceiro lugar, com moderno e Pfizer em quarto e quinto lugar, respectivamente, como os que menos causaram essas reações adversas.

Nesse contexto, conforme definido pelo Ministério, os casos com efeitos adversos graves referem-se àquelas em pacientes que apresentaram sinais e/ou sintomas que necessitaram da intervenção da equipe de saúde para seu tratamento, ou seja, levaram a acompanhamento e internação do paciente.

As estatísticas publicadas foram obtidas com base em um total de 44.174.4431 doses aplicadas em diferentes partes da província de Buenos Aires, sobre os 115 milhões de vacinas fornecidas no país, e também indicou a porcentagem de efeitos adversos não graves registrados.

Especificamente, por meio de documento oficial emitido pela entidade, soube-se que desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19 até, pelo menos, 11 de abril de 2023, foram notificados 21.698 casos com efeitos adversos (ESAVI) ao Sistema Integrado de Informação Argentino (SIISA).

“Um evento supostamente atribuível à vacinação e imunização (ESAVI) é definido como qualquer situação de saúde inesperada (sinal desfavorável ou não intencional, achado laboratorial anormal, sintoma ou doença) que ocorre após a vacinação e não tem necessariamente relação causal com a vacinação ou com o produto biológico”, explicaram da pasta provincial da Saúde.

Conforme mencionado, do total de mais de 44 milhões de doses aplicadas, foram notificados 21.705 casos com efeitos adversos, o 94,9% não graves (20.593) e a 5,1% grave (1.107).

Em números específicos, o boletim epidemiológico especificou o número de casos graves e não graves detectados acima do total para cada uma das vacinas:

  • AstraZeneca: 4.751 efeitos adversos de 9.841.570 doses aplicadas, das quais foram 411 sério e 4.340 não graves
  • Sputnik V: 12.891 efeitos adversos de 7.875.492 doses aplicadas, das quais foram 265 baixos e 12.626 não graves
  • Synopharm: 1.280 efeitos adversos de 11.191.477 doses aplicadas, das quais foram 214 baixos e 1.066 não graves
  • Pfizer: 711 efeitos adversos de 8.307.583 doses aplicadas, das quais foram 112 baixos e 599 não é grave
  • moderno: 741 efeitos adversos de 6.234.026 doses aplicadas, das quais foram 95 baixo e 646 não é grave

Covid-19: este é o novo guia de vacinação

“Levando em conta o andamento da campanha de vacinação até o momento, houve 25 ESAVIs graves por milhão de doses aplicadas”, concluiu o Ministério da Saúde de Buenos Aires no documento emitido.

Pelos números apontados no relatório, é possível perceber que as duas vacinas feitas com base no tecnologia de RNA mensageiroque nunca haviam sido usados ​​antes da pandemia, foram os que menos efeitos colaterais registrado.

As informações acima são de grande relevância para a decisão sobre a qual o Conselho Federal de Saúde (COFESA)que está debatendo como vai continuar a vacinação contra a Covid-19 para definir com que frequência e com quantas doses será necessário continuar inoculando.

AS/HB

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