O MDMA é um entactogênio, ou empatógeno, que promove autoconsciência, sentimentos de empatia e conexão social. Não é um psicodélico clássico como o LSD ou a psilocibina, drogas que podem causar realidades alteradas e alucinações. Entre os usuários recreativos, o MDMA é comumente conhecido como molly ou Ecstasy.

Em 1985, quando a droga se tornou um produto básico em clubes de dança e raves, a Drug Enforcement Administration classificou o MDMA como uma substância da Tabela I, uma droga definida como não tendo uso médico e com elevado potencial de abuso.

A equipa da agência FDA levantou preocupações sobre “aumentos significativos” na pressão arterial e nas taxas de pulso entre alguns participantes em dois ensaios clínicos Lykos, observando que estes eram riscos que poderiam “desencadear eventos cardiovasculares”.

Muitos especialistas da área afirmam que o medicamento é geralmente seguro e não causa dependência na sua forma pura.

As reações adversas associadas ao MDMA quando tomado fora do ambiente clínico são frequentemente causadas por adulterantes como metanfetamina e catinonas sintéticas, muitas vezes produzidas como sais de banho.

Alguns utilizadores recreativos relatam um humor mais baixo nos dias seguintes à toma de MDMA, provavelmente devido a uma escassez temporária de serotonina no cérebro, mas os especialistas dizem que é necessária uma investigação mais aprofundada.