O conflito começou no final do ano anterior, quando o marechal Francisco Solano López, presidente paraguaio, decidiu vir em auxílio do governo do Uruguai exercido pelo Partido Branco.

Nesse contexto, López advertiu tanto para a Argentina quanto para o Brasil que consideraria qualquer agressão contra o Uruguai um “ataque ao equilíbrio dos Estados do Prata”.

No entanto, o Brasil estava muito interessado na faixa oriental, por isso enviou tropas para invadi-la em outubro de 1864 em apoio ao Partido Colorado, opositor do governo.

Em retaliação, o Paraguai apreendeu um navio mercante brasileiro e sequestrou o governador do Mato Grosso, iniciando a guerra entre os dois países.

Solano López solicitou autorização ao presidente argentino Bartolomé Mitre para cruzar o território argentino em direção ao Uruguai com suas tropas, mas o pedido foi negado.

A Argentina não queria abandonar sua posição neutra e também sentia certa simpatia pelo Partido Colorado do Uruguai.

Em resposta, em 18 de março de 1865, o Congresso paraguaio autorizou o presidente López a declarar guerra à Argentina, que publicou em 29 do mesmo mês as razões da decisão.

A tentativa do presidente do Paraguai de apoiar o Partido Branco no governo uruguaio foi tardia: já havia caído com a derrota na batalha de Paysandú.

Para tentar reverter a situação, tropas paraguaias ocuparam a cidade argentina de Corrientes em abril, obrigando a Argentina a entrar na guerra.

Com exceção de Buenos Aires e Rosário, a entrada da Argentina no conflito foi rejeitada pela população, a ponto de muitos dos que ingressaram nas tropas o fizeram à força.

A guerra culminou em 1870 com a derrota do Paraguai, que teve graves consequências, sobretudo em termos demográficos.

Com quase meio milhão de baixas, foi a guerra mais mortal da história da América do Sul.

Em 29 de março de 1865, o governo paraguaio declarou guerra à Argentina.

A história também é notícia. Perfil do raio. Locução de Pita Fortín e roteiro de Javier Pasaragua.

pela Rádio Perfil FM 101.9

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