Os principais candidatos à presidência são ultradireitista Javier Milei, do Libertad Avanza; o ministro da Economia, Sergio Massa, da União Peronista pela Pátria; e Patricia Bullrich, da coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança.

Numa eleição considerada histórica, o debate sobre a economia teve papel de destaque na campanha. O clima no país vizinho é de profunda incerteza, tensão e expectativa diante de uma eleição que pode mudar drasticamente o dia a dia da população.

Além de presidente, os cerca de 35 milhões de eleitores também vão escolher metade da Câmara dos Deputados, um terço do Senado e parte de governadores, entre eles o da cidade de Buernos Aires. O voto é obrigatório para argentinos com idades entre 18 e 70 anos. Às 18h, a Câmara Eleitoral da Argentina registrava a participação de 74% dos eleitorado. Quem estava na fila, às 18h, ainda poderia votar. A votação é feita em cédulas de papel.

No Brasil, 23 mil cidadãos argentinos estavam aptos a votar na embaixada e nos 10 consulados da Argentina localizados no país.

Haverá segundo turno se nenhum dos candidatos conseguir 45% dos votos válidos ou 40% e mais 10 pontos percentuais de diferença para o segundo colocado. Se a disputa for para uma segunda etapa, a nova rodada eleitoral será em 19 de novembro.

(Com Folhapress, Agência Brasil e g1)

Candidatos à presidência: Javier Milei (da esq. para dir), Sergio Massa e Patricia Bullrich. — Foto: Montagem/Montagem