Os títulos denominados em dólares tiveram um aumento notável, o que, por sua vez, fez com que o risco-país caísse fortemente, enquanto o índice de ações da bolsa de Buenos Aires caiu ligeiramente. Esses movimentos ocorreram em decorrência do acordo firmado entre o governo argentino e a China para ampliação da linha de swapbem como o anúncio do Banco Central promoverá operações financeiras em yuan. A isto é adicionado a intenção dos Estados Unidos de apoiar a Argentina perante o Fundo Monetário Internacional.

Os títulos em O dólar fechou majoritariamente em alta, com notáveis ​​altas de 6,9% no Global 2038, 3,8% no Global 2046 e 2,1% no Bonar 2029. Esses aumentos provocaram uma queda de 62 pontos no indicador de risco-país medido pelo banco JP Morgan, situando-se em 2.556 unidades, a maior queda diária em três semanas, informou o Agência NA.

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Por outro lado, O índice de ações S&P Merval das Bolsas y Mercados Argentinos (BYMA) sofreu uma leve queda de 0,12%, fechando em 352.936,83 pontos, depois de atingir um recorde intradiário de 358.155,61 unidades na primeira parte da sessão.

No painel geral, os maiores ganhos beneficiaram ações de Instituto Rosenbusch, que subiu 10,00%, Longvie 9,96%, Inversora Juramento 8,24%, Edenor 7,53% e Molinos Río de la Plata, que avançaram 6,41%. Por outro lado, as maiores perdas afetaram as ações da Autopistas del Oeste, que caíram 3,88%, seguidas da Aluar 3,25%, San Miguel 2,94%, Molinos Agro 2,41% e Grupo Financial Galicia, que contraiu 2,18%.

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Para a parte dele, As ações de empresas argentinas listadas em Wall Street também registraram ganhos, com a Edenor subindo 10%, a Bioceres 4,1% e a Irsa subindo 2,6%.

Quanto ao Banco Central anunciou a renovação do swap cambial com o presidente do Banco da República Popular da China (PBC), Yi Gang, por mais 3 anos. Além disso, a mais alta autoridade monetária informou que promoverá operações financeiras em yuan, tanto no mercado à vista quanto no futuro, à semelhança do que ocorre atualmente com o dólar.

Em Internacionalmente, a Bolsa de Nova York experimentou alta de até 2,1% após a publicação de dados trabalhistas nos Estados Unidos e a aprovação de uma lei bipartidária apoiada pelo presidente Joe Biden que eleva o teto da dívida pública, evitando assim um default histórico do país.

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