O envelhecimento é um processo natural da vida e não há escapatória, temos que aprender a conviver com ele. Conhecer a nossa genética pode ajudar-nos a compreender os riscos que a nossa saúde pode ter, de modo a implementar certos hábitos saudáveis ​​que nos ajudam a viver mais e melhor.

Mas… por que envelhecemos?

A ciência não sabe explicar por que envelhecemos, mas reconhece isso como um processo multifatorial, causado pela interação de vários fatores, como celulares, meio ambiente, estilo de vida e genética.

Envelhecimento e longevidade no mundo

Tanto o número de idosos quanto a longevidade aumentaram em todo o mundo. Segundo relatório divulgado pela ONU em julho de 2022, a população mundial com 65 anos ou mais deve aumentar dos atuais 10% para 16% em 2050. A estimativa é que mais que dobre o número de crianças menores de 5 anos. e igual ao número de meninos e meninas menores de 12 anos.

Em relação à expectativa de vida global, esse índice atingiu 72,8 anos em 2019, o que significa 9 anos a mais do que em 1990. Até 2050, estima-se que a longevidade média global será de 77,2 anos.

Na verdade, a América Latina é a região que mais envelhece no mundo. Segundo estimativas da ONU, 27,5% da população latina terá mais de 60 anos até o ano de 2050.

É possível envelhecer com saúde?

Apesar dos números acima, o aumento da expectativa de vida não implica melhora na saúde pública. À medida que envelhecemos, ficamos mais propensos a certas doenças e condições. Por isso, é preciso ter consciência de que podemos envelhecer de forma saudável e ter bons hábitos para aproveitar cada fase da vida. Por isso, é importante praticar atividade física, diminuir o estresse, dormir bem, fazer uma alimentação rica em nutrientes, beber a quantidade necessária de água, proteger-se do sol, não fumar, evitar bebidas alcoólicas, cuidar da saúde mental saúde, estar em contato com a natureza, fazendo atividades que gostamos, fazendo check-ups anuais e mantendo outras rotinas saudáveis ​​que previnem algumas doenças relacionadas à idade adulta.

Como os fatores genéticos e ambientais interagem?

Especialistas afirmam que a genética influencia entre 5% e 25% no processo de envelhecimento e longevidade, sendo os fatores ambientais os principais culpados.

Segundo os especialistas, “existem mecanismos epigenéticos que são interferências de estímulos ambientais e químicos na ativação e silenciamento de genes, ou seja, na forma como o DNA é expresso, sem necessariamente alterar sua sequência genética. Este é um dos principais fatores de envelhecimento.”

O ambiente influencia diretamente na validação das predisposições genéticas. Por isso, conhecer as características do DNA é importante para mudar hábitos e adotar um estilo de vida que previna possíveis doenças hereditárias, além de diminuir os efeitos negativos da herança genética e potencializar os positivos.

O que seu DNA pode revelar sobre o futuro?

O DNA não é capaz de revelar o futuro, mas pode fazer algumas previsões com base em alguns marcadores genéticos.

Os testes genéticos em laboratório apresentam um painel exclusivo sobre a influência do DNA no processo de envelhecimento. Com ele, é possível explorar alguns fatores e predisposições, como:

Fotoenvelhecimento: envelhecimento prematuro da pele induzido pelos raios ultravioleta do sol. É o processo pelo qual a pele envelhece mais rápido. Fatores como tabagismo, poluição e exposição prolongada ao sol podem contribuir para o envelhecimento da pele, mas variantes genéticas também podem desempenhar um papel.

Calvície: principal causa de queda de cabelo. Afeta principalmente pessoas do sexo biológico masculino. Níveis de hormônios sexuais e variações genéticas estão associados a essa condição.

Longevidade: Além dos hábitos e estilo de vida, fatores genéticos podem influenciar a expectativa de vida de uma pessoa. Variantes localizadas em genes específicos podem influenciar independentemente a longevidade ou serem influenciadas por variantes em outros genes.

Comprimento dos telômeros: estruturas que protegem o DNA armazenado nos cromossomos. Eles diminuem de tamanho a cada processo de renovação celular e, quando ficam muito pequenos, não conseguem mais proteger o DNA, o que afeta a divisão celular e leva ao envelhecimento.

Degeneração macular relacionada à idade: é uma condição que afeta os olhos em uma parte da retina chamada mácula, levando à perda progressiva da visão. É mais comum em pessoas com mais de 75 anos. É causada pela interação de diversos fatores, como exposição à luz, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares e também por variações genéticas.

Também é possível encontrar outros fatores genéticos que influenciam diretamente na qualidade de vida e no processo de envelhecimento. Por exemplo, fatores como o risco de desenvolver acne, aparecimento de manchas e rugas, sensibilidade aos raios ultravioleta do sol, flacidez das pálpebras e capacidade antioxidante. avaliado. Conhecendo essas características genéticas podemos adotar cuidados mais específicos e personalizados com a saúde e aparência da pele, retardando assim os efeitos nocivos do envelhecimento.

por RN

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