Pela segunda vez em 15 anos, Ricardo Lopes Murphy ficou sem partido próprio na reta final da montagem de listas para disputar as eleições no cidade de Buenos Aires. A deputada nacional está a ponderar diferentes carimbos depois de ter saído abruptamente Republicanos Unidos (Reino Unido) após uma briga com seu ex-parceiro espacial, o legislador Roberto Garcia Moritan, enquanto eles procuravam determinar quem seria o candidato a disputar a prefeitura de Buenos Aires.

Esta é a segunda vez que López Murphy fica órfão de um partido de cuja fundação participou em uma disputa eleitoral. A primeira foi em 2008, quando foi afastado do recriaro partido que criou em 2002, depois de perder as eleições para Esteban Bullrich que acabou possibilitando que esse espaço fosse absorvido pelo novíssimo partido Proposta Republicana (PRO) de Mauricio Macri.

Agora, o ex-ministro da Economia e Defesa chutou uma diretoria liberal que ele mesmo cocriou em 2021 para disputar os legislativos. Após uma incipiente inclinação para disputar a presidência do Reino Unido, o economista optou por sustentar a candidatura de Patrícia Bullrich e, em vez disso, disputar a liderança de Buenos Aires. Esta decisão “unilateral” pisou nos planos do candidato ao cargo, García Moritán, que estava próximo Horácio Rodríguez Larreta. A situação chocou o partido liberal cuja possibilidade de disputar a capital está em xeque após a saída de sua grande figura.

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Ricardo López Murphy e Roberto García Moritán.

A luta pela Cidade de Buenos Aires

As eleições na Cidade de Buenos Aires geraram discussões intrapartidárias para escolher os pré-candidatos que disputarão o PASO no dia 13 de agosto. A sucessão do golfinho político de Macri na CABA e pré-candidato à presidência provocou uma movimentação na as bases dos partidos que compõem Juntos pela Mudança mas também seus possíveis aliados, entre eles os Republicanos Unidos, carro-chefe do partido liberal que busca se posicionar na arena política como uma alternativa aos velhos conhecidos.

Os caminhos convergem na foto que Rodríguez Larreta publicou com quase todos os candidatos sob o selo Cambiemita: Graciela Ocana da Coligação Cívica, Jorge Macri do hegemônico PRO (após a perda de Larretista Fernán Quirós), Martin Lousteau pelos radicais e Roberto Garcia Moritan, do Reino Unido. Ele grande ausente era Ricardo Lopes Murphy, líder natural do partido liberal. Naquela época, a divisão já era evidente. Ele buldogue Ele já havia criticado o partido que fundou por vários motivos, inclusive para evitar um estágio com o legislador de Buenos Aires e marido da modelo. pampita Ardohain.

García Moritán culpou o ambiente de López Murphy após a acusação de “traidor”: “Não lhe faz bem”

López Murphy foi categórico ao esclarecer por que esteve ausente daquele evento organizado por Rodríguez Larreta, que aponta os canhões na competição com Patricia Bullrich em nível nacional, mas não descuida seu papel de levantador da Cidade de Buenos Aires. “Está contribuindo para a campanha dele e não estou endossando ele.“, explicou López Murphy, próximo ao ex-presidente do PRO. Nessa mensagem, ele antecipou sua candidatura ao chefe de governo para transformar a cidade de Buenos Aires na “cidade da liberdade”, sem mencionar o espaço para o qual ele vai competir.

Acusações cruzadas entre López Murphy e García Moritán

Segundo o que o PROFILE apurou, as diferenças internas dos Republicanos Unidos são irreconciliáveis. A tal nível que desde o entorno de López Murphy asseguraram que o veterano político considera que tanto García Moritán como Yamil Santoroco-fundador da RU e fundador político da primeira, são alguns “traidores e alpinistas” que “usaram sua imagem para fazer um acordo espúrio com Rodríguez Larreta”.

“Ele tem 70 anos e uma carreira impecável e foi o líder natural dessa construção política (RU). Ele não vai fazer estágio com García Moritán, que está na política há poucos meses e tudo o que ele quer é fazer negócios. Ele não está saindo para emprestar para um programa de mídia. Ele o apoiou porque o considerava valioso, mas o traiu”, acrescentaram.

Horácio Rodríguez Larreta
A foto de Rodríguez Larreta e os pré-candidatos à Executiva de Buenos Aires Juntos pela Mudança sem López Murphy.

Nesse contexto, indicaram que o economista não teve outra opção a não ser buscar outra gravadora para concorrer à sede do governo de Buenos Aires, cuja eleições serão realizadasentão espera-se que endossou sua candidatura à de Patricia Bullrich ao presidente, um detalhe não menos importante após o sinal de unidade que Rodríguez Larreta transmitiu após o encontro com os candidatos do Juntos pela Mudança na CABA. Enquanto isso, embora esteja considerando várias opções, o candidato que mais se parece com López Murphy no momento é o Partido Democrático Progressista de Oscar Moscariello.

Por sua vez, a comitiva de García Moritán argumentou que a porta fechada de López Murphy se devia a outros fatores. “Sua atitude era muito talibã, faltava diálogo“Fontes próximas ao legislador de Buenos Aires disseram a este veículo em relação à decisão “unilateral” do economista de apoiar abertamente Bullrich como presidente representando o Partido Liberal, recusar sua própria candidatura e depois pisar na de Moritán, algo que também anda de mãos dadas. contra o estatuto partidário.

Pesquisa: quem é o candidato mais votado na Cidade de Buenos Aires e o surpreendente segundo lugar

“As práticas não eram corretas, era um ‘faça o que eu disser ou exclua você‘. Ele quebrou o acordo partidário. O pessoal de López Murphy tomou decisões indignas. Eles até retiraram o cargo de procurador de Yamil (Santoro), que foi afastado pelo juiz (Ariel) Lijo”, denunciaram.

Resta saber o que acontecerá com o futuro dos Republicanos Unidos e a possibilidade de apresentar seu pré-candidato a chefe de governo sob a asa do Juntos pela Mudança; considerando que, segundo a carta orgânica, devem ter dois terços dos pouco mais de 5 mil filiados para poder concorrer às eleições, das quais grande volume pertenceria ao economista, apesar dos esforços de Moritán para marcar sua figura no território.

CD/ED

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