O Ministério da Saúde da Nação proibiu a importação, venda e publicidade de aparelhos eletrônicos usados ​​para inalar vapores de tabaco. Entre seus argumentos alegam que contêm substâncias tóxicas como a nicotina, tentam substituir os cigarros convencionais, alegando que não queimam e são atrativos para crianças e adolescentes.

A novidade foi anunciada na manhã desta segunda-feira, 27 de março, e entrará em vigor a partir de terça-feira, 28 de março, conforme consta no Resolução 565/2023publicado hoje no boletim oficial assinado pelo ministro Carla Vizzotti.

“Proibir o importação, distribuição, marketing, publicidade e qualquer tipo de promoção e patrocínio em todo o território argentino de sistemas ou dispositivos eletrônicos destinados à inalação de vapores ou aerossóis de tabaco, comumente referidos como “Produtos de Tabaco Aquecidos”, estendendo a referida proibição a todos os tipos de acessórios destinados ao funcionamento dos referidos sistemas ou dispositivos, bem como cartuchos e barras de tabaco a serem aquecidos nos referidos sistemas”, expressa a resolução em seu parágrafo central.

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Em outros trechos, a resolução acrescenta que os chamados “produtos de tabaco aquecido” geram aerossóis com nicotina “e outras substâncias químicas como acetaldeído, acroleína e formaldeído, que são prejudiciais e potencialmente prejudiciais à saúde”.

Além de detalhar o potencial aditivo da nicotina, ele aponta que o uso de aparelhos hoje proibidos pode causar patologias cardiovasculares.

“As evidências apóiam que produtos inovadores, como PTCs e similares Eles são especialmente atraentes para meninos, meninas e adolescentes.e a sua introdução no mercado tem o potencial de conduzir à iniciação tabágica de jovens e não fumadores, ameaçando as conquistas já obtidas no controlo do tabaco através de políticas públicas implementadas anteriormente”, acrescenta o regulamento.

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Cigarros eletrônicos já haviam sido proibidos pela ANMAT.

Em outro fragmento, recorda-se que em 2011 a Administração Nacional de Medicamentos e Tecnologia Médica (ANMAT) proibiu o uso de cigarros eletrônicos, diferentes dos PTCs por não queimarem tabaco, mas conterem doses de nicotina.

A OMS já havia antecipado os efeitos dos queimadores de tabaco

Em um documento de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu esses dispositivos dizendo que eles “emitem aerossóis contendo nicotina e substâncias tóxicas quando o tabaco é aquecido ou o dispositivo que o contém é ativado”.

“Além da nicotina, uma substância altamente viciante, eles contêm aditivos não derivados do tabaco e muitas vezes são aromatizados. O tabaco é fornecido na forma de cigarros especialmente concebidos (por exemplo, ‘heat sticks’ ou ‘sticks’) ou em cápsulas ou cartuchos”, acrescentou o estudo.

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Alerta ainda que, além do fato de a promoção do produto destacar que ele é diferente do cigarro convencional”contêm e são produtos do tabaco”.

“Quem os usa fica exposto a essas emissões tóxicas, algumas delas próprias dos PTCs, que podem afetar também as pessoas no ambiente”, acrescenta o documento, resolvendo que não ajuda deixar de fumar.

gi/ff

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