O juiz federal substituto de Bariloche Gustavo Villanueva rejeitou o inibitório que foi levantada nos tribunais de Comodoro Py de modo que a causa em que o viagem ao lago escondido feitas por juízes federais, funcionários de Buenos Aires, ex-agentes de inteligência e diretores do Grupo Clarininformaram fontes judiciais.

O magistrado decidiu “não abrir espaço” para o pedido da Vara Federal Criminal e Correcional 2 da Capital Federal após apontar que, pelo menos por enquanto, é conveniente que o processo continue tramitando em Bariloche, onde o promoveu-se a investigação, organizou-se a plataforma fática e numerosas diligências de prova, fato que não havia ocorrido nos tribunais de Buenos Aires no momento de alegar a causa.

O juiz Villanueva esclareceu em sua decisão que Ainda não se sabe se a viagem a Río Negro foi financiada pelos réus ou por terceiros.cujo eventuais motivações ainda não estariam esclarecidas.

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O magistrado sub-rogado no tribunal de Bariloche observou que não está mais perto dos testes que podem ser necessárias para a investigação, uma vez que É mais perto do local onde os réus ficaram.

O magistrado comentou que para livrar-se dos autos, poderia dificultar a produção e o aprofundamento de determinadas diligências probatórias em curso, das quais pretende esclarecerentre outras coisas, se o provedor dos supostos benefícios indevidos a funcionários públicos fosse o proprietário da fazenda Lago Escondido, Joseph Lewis.

A transferência do processo para a Justiça Federal de Comodoro Py, que agora está em suspensehavia sido ordenado pela Câmara Federal de Buenos Aires por decisão da camareira Edward Farahquem segurou isso”todos os funcionários públicos mencionados (na denúncia) exercer as suas funções na área desta cidade“, em referência ao bairro de Buenos Aires.

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Em sua resposta, o juiz de Bariloche afirmou que entre os investigados está um juiz da Câmara Federal de Cassação Criminal que tem jurisdição sobre todas as circunscrições federais do país.

Villanueva enviou sua resposta ao seu homólogo de Buenos Aires, Sebastián Ramos, que, se considerar oportuno, deverá encaminhá-la à Câmara Federal de Buenos Aires para que este tribunal determine se é uma questão de competência: em tal caso, a Câmara Federal de A Cassação Criminal intervirá.

A proposta de inibição que originou aquela decisão do tribunal de apelações de Buenos Aires foi apresentada pela defesa do magistrado do Tribunal Penal Econômico Pablo Yadarolaum dos investigados no caso.

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A proposta foi, primeiro, rejeitada pelo juiz Sebastián Ramos, e depois a camareira Farah abriu espaço para ela, após parecer favorável do procurador da Câmara Federal de Buenos Aires, José Luis Agüero Iturbe.

O processo tem como arguidos o Juiz Criminal e Correccional Juliano Ercolini; ao Procurador Geral da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Juan Bautista Mahiquesim; ao Ministro de Segurança e Justiça da CABA, Marcelo D’Alessandro; ao juiz da Câmara Federal de Cassação Criminal, Carlos Alberto Mahiques; o chefe do Tribunal Penal Econômico Nacional nº 2, Pablo Yadarola; já Pablo Gabriel Cayssials, titular do Tribunal Nacional do Contencioso Administrativo Federal n. 9.

Eles também são acusados Leonardo Bergrothex-integrante do Serviço de Inteligência do Estado (SIDE); Thomas Reinke, empresário especializado em mídia e redes sociais e presidente da empresa Mediabit; e os diretores do grupo Clarion Paulo Cesar Casey e Jorge Rendo.

JD/ds

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