A América Móvil, controladora indireta da Claro Brasil, registrou um lucro líquido de 2 bilhões de pesos mexicanos no terceiro trimestre, uma queda de 88,9% sobre os 18 bilhões de pesos apresentados no mesmo período do ano passado.

Contribuíram para esse resultado no período o registro de 29,7 bilhões de pesos mexicanos em custos de financiamento, incluindo 4,7 bilhões de pesos mexicanos em baixa contábil (impaiment) sobre o investimento na joint venture Claro/VTR, no Chile.

Considerando o valor por ação, o lucro líquido ficou em 0,03 pesos mexicanos, uma queda significativa ante os 0,28 pesos mexicanos por ação apresentados no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, o lucro por ADR ficou em US$ 0,04, ante os US$ 0,28 passados.

Na comparação anual, a receita caiu 3,3%, para 203,8 bilhões de pesos mexicanos. Porém, a companhia explica que essa queda está relacionada a valorização do peso mexicano em relação às outras moedas das demais regiões onde opera além do México. Considerando as taxas de câmbio constantes, as receitas aumentaram 3,8%.

As receitas de serviços de telefonia fixa aumentaram 2,2% a taxas de câmbio constantes, enquanto as receitas de serviços móveis subiram 4,8% em relação ao ano anterior, com as receitas pós-pagas aumentando 6% e as pré-pagas subindo 2,9%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em 79,9 bilhões de pesos, uma queda anual de 3,6% em termos de pesos nominais. A taxas de câmbio constantes, o Ebitda cresceu 5%.

A companhia adicionou 3 milhões de assinantes de telefonia móvel à sua base de clientes no terceiro trimestre, incluindo 2 milhões de clientes pós-pagos, dos quais metade veio do Brasil. No segmento pré-pago, houve um crescimento de 950 mil assinantes, enquanto na plataforma fixa, foram obtidos 223 mil acessos de banda larga.

América Móvil, dona da Claro — Foto: Reprodução