Mais de 5 mil passageiros que já tinham suas passagens para voar com a lowcost FlyBondi Entre 7 e 9 de junho, eles receberam um aviso nas últimas horas com a modificação de seus itinerários ou o cancelamento de voos. A medida, drástica pelo número de pessoas atingidas, foi tomada em decorrência da empresa ele terá que deixar dois aviões no chão por falta de dólares.

Pelo menos foi assim que eles relataram da empresa por meio de um comunicado com censuras ao governo pelo atraso em autorizações para pagamento de serviços no exterior.

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A referida violação “impacta o aluguel da aeronave e a operação”, segundo a empresa, que também alertou que novos cancelamentos e atrasos no serviço não estão descartados. “se a situação não normalizar”.

No documento, a FlyBondi afirma que devido à demora nas autorizações do Sistema de Importação (Sirase), você é incapaz de cumprir seu aluguel ou pagamentos de aluguel da frota de aeronaves juntamente com outros serviços que devem ser contratados fora do país.

O que diz a declaração?

“O atraso no pagamento obriga a companhia aérea a deixar dois de seus aviões em solo e sem operar desde quarta-feira, 7 de junho. Esta medida afeta mais de 5.500 passageirosentre cancelamentos de voos e alterações de horários nos actuais itinerários”, indicaram num comunicado que rapidamente se tornou viral nas redes sociais e rendeu várias manifestações de reclamação.

flybondi
Dois aviões Flybondi ficarão sem voar.

O problema surge como um novo efeito da falta de dólares que atravessa a Argentina e da gestão feita pelo Ministério da Economia. A PROFILE contactou fontes dessa pasta e do Ministério do Comércio, mas No fechamento desta nota não houve resposta à consulta.

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No comunicado em que deu conta da medida de imobilização dos dois aviões, a empresa destacou ainda que “Tem realizado todas as ações exigidas pelas organizações”.

É por isso que “confie que a situação é resolvida favoravelmente o mais rápido possível e que o processo de homologação tenha a agilidade e rapidez que a indústria aeronáutica precisa para poder atender passageiros e fornecedores”.

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Para encerrar, a empresa destacou que concentra 21% do mercado interno e que transporta mais de 300 mil pessoas por mês. Vale lembrar que é a empresa carro-chefe que o governo Cambiemos utilizou para promover o “revolução aérea” como chamavam a autorização de operações de baixo custo.

AS/FL

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